


Doenças Autoimunes
Doenças autoimunes são aquelas em que o corpo da própria pessoa produz anticorpos que atacam ela mesma.
O alvo desse ataque pode ser qualquer tecido do corpo: Sistema nervoso, Tireoide, Articulações, ligamentos etc.
Quais as principais doenças autoimunes?
Esclerose múltipla.
Essa é uma doença cujos anticorpos atacam os neurônios do sistema nervoso central.
Artrite reumatoide.
Nessa doença, o tecido afetado são as articulações. As mais acometidas são mãos, pés, punhos, cotovelos, joelhos e tornozelos.
Retocolite Ulcerativa.
O tecido lesionado nessa doença é o intestino grosso e o reto.
Doença de Crohn
Essa é uma outra doença que afeta o tubo digestivo. Pode acometer desde a boca até o ânus.
Hashimoto
Os anticorpos dessa doença atacam a glândula tireoide.
Lupus Eritematoso Sistêmico
Essa é uma doença autoimune bem abrangente. Ela inflama o tecido conectivo (conjuntivo). Esse é o tipo que conecta e separa tecidos. Nesse caso, a doença pode surgir em articulações, pele, rins, mucosas e parede dos vasos sanguíneos.
Esclerodermia
É uma doença parecida com Lúpus, pois ela também afeta o tecido conjuntivo. Porém, na esclerodermia a doença causa fibrose do tecido conectivo. Ou seja, é criado uma “cicatriz” endurecida na pele, mucosas e órgãos.
Há várias outras doenças com diferentes manifestações. Apesar de serem muitos diferentes entre si, o tratamento dessas doenças não difere muito entre si.
Tratamento integrativo
Existem diversas abordagens que devem ser feitas para ajudar a controlar o sistema imune e levar a remissão. Não existe terapia única que seja suficiente para o tratamento. O que existe são associações que podem fazer chegar à remissão.
INTESTINO
A origem da maioria das doenças autoimunes é no intestino. É causado por uma condição chamada Intestino hiperpermeável (Leak gut). Esse aumento na permeabilidade intestinal é causado por inflamação intestinal.
Por isso, o primeiro passo no tratamento de doenças autoimunes é desinflamar o intestino. Para isso, é importante ajustar a dieta. Reduzir alimentos inflamatórios e aumentar os alimentos que fortalecem as células intestinais.
Os principais alimentos inflamatórios são glúten, caseína (proteína do leite), açúcar, corantes, conservantes, óleos de cozinha etc. É importante evitar ao máximo o consumo desses alimentos.
Quanto aos alimentos que ajudam o intestino, existem diversos. Mas, os principais é o consumo de fibras e o consumo de carboidratos complexos. Portanto, comer folhas, frutas, batata doce, mandioca e arroz integral pode ser muito benéfico para o intestino e consequentemente para o tratamento das doenças autoimunes.
VITAMINA D3
Vitamina D3 erroneamente é chamado de Vitamina. Ele é um hormônio. Na verdade, é o hormônio mais potente do corpo humano.
Esse hormônio é responsável por controlar o sistema imune. Portanto, se a Vitamina D3 está baixa, ele pode promover o surgimento e agravamento das doenças autoimunes. Por isso, é importante suplementar a Vitamina D3.
LDN
Baixas doses de Naltrexona (abreviado em inglês como LDN) também tem o potencial de auxiliar no controle do sistema imune.
Apesar de a Naltrexona, inicialmente, ser usada no tratamento de etilismo, ela se mostrou muito eficiente no tratamento de autoimunidades, quando utilizada em baixas dosagens.
Não é a toa que a sua utilização para desordens imunológicas se mostra muito promissora. Ela é utilizada para muito mais do que doenças autoimunes, ela também é utilizada para auxiliar no tratamento de HIV (doença caracterizada por supressão do sistema imune).
Portanto, ela é uma excelente escolha no que se refere a um tratamento eficaz contra as doenças do sistema imune.
CANNABIS MEDICINAL
O uso de cannabis medicinal tem se mostrado muito promissor nas doenças autoimunes.
O cannabis se conecta com o sistema endocanabinoide presente nas células do sistema imune trazendo equilíbrio. Ou seja, para pessoas que tem imunidade fraca, o cannabis medicinal pode ajudar a melhorar a imunidade.
Isso é ainda mais promissor quando o sistema imune está descontroladamente criando anticorpos contra o próprio corpo. Quando o cannabis se conecta com esse sistema endocanabinoide das células do sistema imune, há a “supressão” dessa autoimundade.
O resultado disso é o controle da doença autoimune. Portanto, essa é mais uma abordagem que pode e deve ser feita nos casos das autoimunidades.
CONCLUSÃO
Há ainda várias outras abordagens que podem ser lançadas em conta para o tratamento. A exemplo disso, uso de anti-inflamatórios naturais, uso de antioxidantes, uso de whey protein (isolado/hidrolisado) etc.
Com isso podemos entender que as doenças autoimunes são doenças complexas e requerem a associação de diversas terapias para que se alcance o resultado desejado de tratamento.